A comilona Magali

Magali/ Divulgação

Amiga da Mônica, criação de Maurício de Sousa, inspirada na filha do autor. Magali foi criada em 1964, inicialmente, para fazer pontas nas tiras do Cebolinha. Apareceu pela primeira vez no dia 11 de janeiro daquele ano como amiga de Mônica, mas elas só se tornaram BFF ao longo dos anos.

A pequena de vestido amarelo é conhecida pelo apetite voraz e é a personagem mais magra da turminha (mesmo que todos os personagens tenham os mesmos traços). Magali é carinhosa, meiga e delicada. Tem sete anos e dos personagens de Maurício é a única canhota. Tem um gato de estimação e mora com os pais.

Em janeiro de 1989 Magali ganhou a própria revistinha e desde lá nunca ficou de fora das bancas. A personagem é uma das principais da Turma da Mônica, e assim como os demais do grupo, ganhou revistas especiais como 500 edições e o comemorativo dos 50 anos, além de atualmente ser embaixadora da Alimentação Saudável.

Das participações até as próprias histórias

Primeira revista/ banco de imagens

Magali nasce como coadjuvante nas histórias do Cebolinha, primeiro em jornal, e após nos gibis. Em maio de 1970 ela apareceu na revista Mônica e sua turma, na história O soro da invisibilidade. Em 1973, Magali voltou a fazer parte de duas histórias na Revista do Cebolinha, número 3. E em agosto de 1982 estava na estreia da Revistinha do Cascão.

Todos já tinham ganhando uma revista, menos ela. Nem o jeito delicado e a paciência lhe seguraram. Indignada ela prometeu fazer greve de fome se não tivesse seu gibi. A página de protesto, no qual aparece de costas, saiu nas revistinhas dos outros personagens. Pelo jeito a “manifestação” deu resultado, já que em fevereiro daquele ano foi publicado o primeiro título da Magali.

Desde então ela não parou mais, e em janeiro de 2015 chegou a marca de 500 edições. Um ano antes, em comemoração aos 50 anos da criação da personagem, Magali virou livro, lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, além de ser título de uma série de livros de receitas, e tem um página no site da Turma, com o tema alimentação.

Vida em família

Família Magali/ Divulgação

Magali vive com a mãe, Dona Lina, dona de casa que mima a filha, mas não aprova o apetite exagerado da pequena, com o pai, Carlito, que trabalha em uma construtora e ter alergia a pelos de gato, e o mascote Mingau.

Mingau apareceu na primeira edição da Revista Magali, mas na época não tinha nome, em março de 1989 foi realizado um concurso cultural, no qual os leitores podiam escolher o nome do felino.

Na edição 6 da revista foi divulgado o nome do gatinho: Mingau. Esse foi o que mais apareceu entre os enviados, total de 65 vezes, no qual 65 crianças ganharam como prêmio uma festa com participação de Maurício de Sousa.

Também na primeira edição foi conhecido o personagem Dudu, priminho de Magali, e que é o oposto dela. Enquanto Magali adora comer, Dudu detesta comida.

Na revista 3, de abril de 1989, apareceu a personagem da Tina Nena, uma doceira de mão cheia e de quem Magali herdou poderes mágicos.

Uma capa polêmica

Capa julho de 1989/ Divulgação

Mônica nunca bateu em Magali, mas Magali já bateu em Mônica. Mas apenas no número de vendas. Na capa da edição de julho de 1989, que trouxe uma polemicazinha na época, Magali aparece em pé, Mônica com um olho roxo sentada no chão, enquanto no fundo Cebolinha e Cascão dão gargalhadas.

No editorial, assinado por Maurício, tem a explicação da imagem. As duas não brigaram! A brincadeira foi feita porque em maio, a Revista da Magali superou as vendas da Revista da Mônica, mais de 500 mil exemplares foram comercializados.

Inspiração

Assim como Mônica, Maurício de Sousa inspirou-se na filha Magali para criar a personagem de mesmo nome. Magali na vida real era uma menina magra e comilona. A fruta preferida de Magali é melancia e o autor levou esse traço para a personagem.

A bruxa inimiga de Magali

Magali também possui uma inimiga, a Bruxa Vivian, que sempre busca dominar os poderes da Lua. Ela não tem uma tema de maldade, mas todas as peripécias que realiza é porque está atrás de ingredientes para as poções mágicas.

Vivian, na verdade, é inimiga de tia Nena, no qual Magali herdou a inimizade junto com os poderes.

Magali em livro

Livro/ Divulgação

Magali também possui livros. O primeiro não é uma obra, mas é um almanaque. O Almanaque temático de Magali tinha como título A comilona, de 1995.

No ano seguinte saiu pela editora Globo o livro Receitas da Magali. Em 2001, a personagem foi capa do infantil Oi, eu sou a Magali!

Em 2014, como dito anteriormente, a personagem ganhou um livro comemorativo aos seus 50 anos, na obra as histórias mais clássicas de Magali. Em 2015, foi lançado o Caderno de Receitas da Magali, assinado por Mônica Rangel.

Em agosto de 2016 foi lançado Magali em outras vidas, escrito por Mauricio de Sousa, Luis Hu Rivas e Ala Mitchell. A obra foi editada pela Boa Nova.

Magali baby

Turma da Mônica Baby

Magali, assim como Mônica, Cebolinha e Cascão tem a sua versão bebê e é integrante da Turminha Baby. A turminha, que mantém os traços dos personagens originais, aparaceu no começo da década de 1990, com um apelo de marketing e voltados a produtos da primeira infância (0-3 anos). Aparecem nos quadrinhos e em alguns filmes especiais.

Magali Jovem

Divulgação

Em 2008 a Turma da Mônica ganhou a versão adolescente, e claro, Magali também cresceu. Nesta fase, a menina passou a cuidar da alimentação e aprendeu a controlar a gula. Mônica continua a ser a sua melhor amiga, e Mingau continua sendo o seu companheiro.

Em novembro de 2011 a revista Magali Jovem ganhou a edição especial: Coração e Garra. Já em dezembro do ano seguinte, a Revista Turma da Mônica Jovem teve a história Tem uma gato no meu café, um enredo inteiramente da Magali.

Magali Toy

Divulgação

Em junho de 2013 Magali recebeu a sua versão na série animada Mônica Toy. Ela apareceu como coadjuvante no terceiro episódio da 1ª temporada “Fofoquinhas”, sendo que foi a principal no quinto episódio intitulado “Nãnãnã”.

Embaixadora da boa alimentação infantil

Na comemoração dos 50 anos de criação da personagem, Magali tornou-se Embaixadora da Alimentação Equilibrada. Em virtude disso, a Maurício de Sousa Produções desenvolveu uma versão lúdica da Pirâmide alimentar, sendo a fonte principal de referência a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Em 2015 a personagem uniu-se ao projeto Meu pratinho saudável, em uma ação voltados a mães e pais, com dicas de como transformar o lanche escolar mais equilibrado e saboroso.

Batgirl a heroína Girl Power

Batgirl/ Divulgação

Popular no mundo on e offline, a Batgirl agrada diferentes públicos e se tornou, após uma nova releitura, uma das heroínas mais famosas da DC. A musa teen dos super-heróis completou em janeiro deste ano 50 anos.

Batgirl nestas cinco décadas passou por muitos altos e baixos, mas, sem dúvida, ela nasceu para brilhar. A estreia da heroína foi no Detective #359, publicado em janeiro de 1967, sob o título de “A Estreia Milionária da Batgirl!”. A criação foi de Garner Fox e do desenhista Carmine Infantino.

Na edição, Batgirl era Bárbara Gordon que aliou-se a Batman e Robin (original) na luta contra os malfeitores que atuavam principalmente em Gotham City. Bárbara também se aliou a outros heróis do Universo DC.

Ao longo dos anos a personalidade de Batgirl mudou um pouco, já que diferentes personagens assumiram o papel da heroína. Mesmo assim, Bárbara se mantinha como a mais popular entre as garotas ajudantes do Batman. Muito pelo apelo social que a personagem tinha. Bibliotecária, solteira e feminista, sendo que sua criação foi impulsionada pelo forte movimento feminista da década de 1960.

Atualmente, após ficar muito tempo sem atuar como heroína, Barbara voltou a ser a Batgirl e desde o segundo semestre de 2016 suas histórias são assinadas por Hope Larson e Rafael Albuquerque (brasileiro).

As diferentes Batgirls

Cassandra Cain – Batgirl

A primeira Batgirl foi criada em 1961 era Betty Kane, sobrinha da Batwoman, Kathy Kane. A jovem heroína era apaixonada por Robin e não teve um apelo muito forte. Logo após, Betty se tornou Labareda e deixou a equipe para se integrar aos Novos Titãs da Costa Oeste. Depois de Crises nas Infinitas Terras, a DC estabeleceu que no Universo Betty Kane sempre foi Labareda, e nunca a auxiliar de Batman.

Após a saída de Bárbara (ver a seguir), Cassandra, a asiática, filha de Cain (assassino profissional e um dos professores de Batman) assumiu a função de Batgirl, sendo a segunda mais famosa a assumir o manto. Cassandra, assim como o pai, era uma assassina de alto padrão. Entre suas características estava o fato de ser muda e analfabeta, porém detalhes que não lhe impediram de lutar contra o mal.

Cassandra foi a primeira a usar o uniforme que cobria completamente todo o corpo, incluindo a face. E foi ela que estreou a primeira série mensal de Batgirl, em 2000. A revista chegou a 70 edições.

Stephanie Brown assumiu o manto de Batgirl, após Cassandra passar para ela a alcunha da heroína. Antes disso, Stephanie era conhecida como Salteadora e namorava um dos Robins. Em 2009, ela foi estrela na nova série mensal de Batgirl, que só foi encerrada após o início da publicação da heroína na série Novos 52.

Essas descritas foram as mais populares, mas muitas assumiram o papel da Batmoça, como Helena Bertinelli, a Caçadora; Charlotte Gage-Radecliffe, a Marginal; e Barbara Wilson, a sobrinha do mordomo Alfred (personagem do filme Batman & Robin, de 1997).

Bárbara Gordon

Bárbara nasceu de uma encomenda. Isso mesmo, a audiência da série televisiva do Batman (1966) não estava nada boa, mesmo depois de duas temporadas de sucesso. Foi quando o produtor William Dozier (1908-1991) acreditou que o que faltava a série era personagens femininos. Ele então foi falar com Julius Schwartz, o bat-editor da DC. Após uma longa conversa, Schwartz, que já tinha alguns personagens em mente incumbiu ao artista Carmine Infantino a criação da heroína.

Os produtores responsáveis pela série de TV viram os esboços das ilustrações que dariam vida a Batgirl e gostaram na hora, tanto que assim que viram as imagens começaram a planejar a confecção do uniforme da personagem. A primeira aparição de Bárbara Gordon em revista foi em janeiro de 1967, e em setembro ela estreou nas telinhas.

Doutora em biblioteconomia, bailarina, motoqueira, 30 anos, solteira e feminista. Essa era a Batgirl, pensada como reflexo do movimento feminista da década de 1960 e 1970. Ela lutava de forma independente contra o crime, algo que não agradava em nada o Batman, que era contrário as ações da moça.

Na TV ela ficou na série até o seu fim, naquele mesmo ano.

Nas revistas em HQ ela tornou-se a personagem principal das histórias secundárias da Detective Comics, e a posteriori, tornou-se a figura central de Batman Family.

Em 1980 sofreu o primeiro reboot. A década começava e cansada da forma que as heroínas eram tratadas nas HQs, a fã Barbara Kesel escreveu uma carta reclamação de 10 páginas ao editor-chefe da DC, Dick Giordano. Ele gostou tanto do que a jovem escreveu que acabou por contratá-la como roteirista passando para ela a responsabilidade de escrever as aventuras da Batgirl. Kensel acabou, anos mais tarde, tornando-se editora da DC, e seu envolvimento com Batgirl foi muito longo. Aliás, foi a editora a responsável por reescrever a história da origem de Bárbara, após Crise nas Infinitas Terras. Neste reboot, a personagem é sobrinha e filha adotiva do Comissário Gordon, que a adotou após a morte do irmão.

Em 1988, Batgirl ganhou um título só seu “Especial Batgirl”, era uma ironia. Após 21 anos, Barbara anunciou que penduraria a capa e se tornaria uma pessoa comum. Essa foi a forma encontrada para gerar empatia dos leitores e prepará-los para as mudanças que seriam feitas no futuro.

Naquele mesmo ano foi lançada Batman: Piada Mortal, de Alan Moroe e Brian Bolland, e foi nesta revista que aconteceu a grande mudança na vida de Bárbara Gordon. Ela conversava com o pai, quando a campainha do apartamento em que vivia tocou. Ao abrir a porta ela leva um tiro na barrida, dado por Coringa. Essa é considerada uma das cenas mais fortes da história. Além do tiro, o vilão tirou fotos da moça desacordada e nua, o que levou muitas pessoas a interpretarem que ela havia sido estuprada.

Após a tentativa de assassinato, Bárbara fica paraplégica. Para se ter ideia, a HQ não agradou o público, a crítica apontou a cena do tiro como clichê e uma forma de alavancar a história, e nem mesmo Alan Morooe gostou da revista.

Entre os que não gostaram de A Piada Mortal estava o casal Jonh Ostander e Kim Yale (1953-1997), roteiristas de Esquadrão Suicida. Eles conversaram com os editores da DC e demostraram que queriam adotar Barbara Gordan. A DC topou e a heroína tornou-se Oráculo, uma hacker que consegue todo o tipo de informação e disponibiliza aos heróis.

Após passar por vários grupos, Oráculo passa a trabalhar com Canário Negro, e pouco depois formaram um grupo Aves de Rapina, publicadas em revista mensal de mesmo título até hoje.

Novos 52

Em 2011, Batgirl ganha sua série em Novos 52. Após pesquisas, a DC concluiu que a melhor personagem para representar essa heroína repaginada seria Bárbara Gordon, pois foi a que mais marcou o público. Mas como fazer para ela voltar a ser a Batmoça?

Sobrou para a roteirista Gail Simone assumir essa responsabilidade. Na história, Bárbara passa por uma cirurgia experimental que reconstituiu a espinha cervical da personagem. A cirurgia deu certo, Barbara voltou a andar e a ativa com a capa de Batgirl, embora o trauma do tiro e do tempo que ficou paralisada ainda a torturasse.

Só que as aventuras da heroína não agradou muito os leitores, e depois de dois anos, a Batgirl foi novamente remodelada, desta vez por Brenden Fletcher, Cameron Stewart e Babs Tarr. A heroína ganhou um novo uniforme, foi rejuvenescida e ganhou uma nova casa.

Bárbara passa a morar em Burnside, um bairro hipster de Gordon City. Voltada ao público mais jovem, a heroína é gosta de redes sociais, usa roupas descoladas, é estudante universitária e envolvida com ativismo político. No princípio as histórias fizeram sucesso, fazendo os editores da DC a repensarem a histórias dos outros heróis.

Atualmente Batgirl tem uma série própria sendo os autores Hope Larson e Rafael Albuquerque. A intenção é manter a personalidade de Barbara, versão hipster, em aventuras diversas, com os problemas da juventude, viagens, diversão e etc. Bárbara também retorna as Aves de Rapina, na série intitulada Batgirl e Aves de Rapina.

Em outras mídias

Pode-se dizer que foi a televisão a responsável pelo nascimento da Batgirl, já que foi em razão da série Batman que a personagem foi criada. Na TV o papel da heroína ficou com a atriz Yvonne Craig (1937-2015).

Na década de 1990 ela roubou a cena nas séries animadas Batman e As Novas Aventuras do Batman. Os produtores Bruce Timm e Paul Dini orgulhavam-se em dizer que haviam conseguido levar para os desenhos animados a essência girl power de Barbara, nos anos 1960.

No cinema a estreia foi em Batman & Robin, em 1997. A Batgirl, Barbara Wilson, foi interpretada por Alicia Silverstone.

A heroína, de Barbara Gordon, reaparece na adaptação de Piada Mortal, de 2016, em longa-metragem. Uma das cenas que mais desagradou os fãs e a crítica em geral e a cena em que ela, após uma longa conversa com Batman, transa com o herói, no telhado de um prédio, além da cena em que Coringa tenta matá-la.

Em videogame a Batgirl não possuí um jogo que possa chamar de seu, apesar de fazer parte da franquia Batman nos últimos 16 anos.

Em brinquedo

Divulgação

Em 2016 Batgirl passou a fazer parte de uma coleção de bonecas, chamada DC SuperHero Gils. Nesta versão ela faz parte de um grupo de super-heroínas e vilãs, que se unem para combater o mal. Além dos brinquedos, elas também receberam uma série animada.

Lady Deadpool: a versão feminina de Deadpool

Lady Deadpool/ Divulgação

Lady Deadpool é a versão feminina do Deadpool na realidade alternativa da Terra-3010. Chama-se Wanda Wilson possui uma personalidade bastante forte, sendo considerada em muitos momentos irritante. Apesar de não ter um gibi apenas seu, ela tem uma figura importante no universo Marvel.

Lady Deadpool tem a sua história principal na luta contra os legalistas norte-americanos, e para tal ela uniu-se a um grupo de rebeldes. General América é o principal inimigo da personagem.

divulgação

divulgação

Lady Deadpool encontra Deadpool na busca da dimensão zumbi (Mervel Zombies) para devolver a sua versão Headpool (Wade Wilson – Terra-2149) para ela. Foi durante essa viajem que Deadpoll chegou a Terra-3010 e encontrou a sua versão feminina. Ajudou-a na luta contra o General.

Após a revolução, Wanda passou a integrar o Corpo Deadpool. E morreu na edição Deadpool Kills Deadpool #3, de setembro de 2013. Com o filme do personagem masculino no primeiro semestre deste ano (2016), a anti-heroína retornou aos holofotes como boneca.

A personagem é criação de Victor Gischler, autor, e Rob Liefeld, ilustrador.

A paixão

Lady Deadpool é apaixonada pelo ator, não rebelde, Charles Randolph. Acontece que Charles tem namorada, mas a anti-heroína não vê problemas nisso e aproveita todos os momentos possíveis para impressioná-lo. De certa forma, essas tentativas lhe foram importantes, já que Lady lhe salvou a vida.

Certa vez, um homem muito irritado, por ter sido deixado pela mulher e os filhos que seguiram a revolução, decidiu agredir Charles com o sapato. Obviamente, Wanda estava no local e com o rosto evitou que o sapato acertasse o ator. Isso lhe causou a perda de alguns dentes, mas é algo que lhe valeu a pena, já que Charles romanticamente a ergueu, e para Wanda acreditou que aquele era um sinal que estavam destinados a ficar o resto da vida juntos.

Poderes e Habilidades

divulgação

divulgação

Lady Deadpool possui grandes habilidades, porém, uma fraqueza: a mental. Apesar de imunidade telepática, a irritabilidade é algo ruim para ela, principalmente por se sentir muito solitária. Entre os poderes está:

Regenerativa fator de cura: Lady Deadpool possui um fator de cura sobre-humana derivada da do mutante Wolverine que lhe permite regenerar tecidos do corpo danificados ou destruídos com muito mais rapidez e eficiência do que um ser humano comum. Lady Deadpool é capaz de curar ferimentos como cortes, feridas Punção, feridas de bala e queimaduras graves dentro de momentos. Seu fator de cura é desenvolvido a tal ponto que ela pode regenerar membros e órgãos em falta.

Imunidade telepática: O fator de cura faz com que suas células cerebrais para estar em um constante estado de fluxo e regeneração, tornando-a imune a psíquicos.

Resistência Química estrangeira: o corpo de Wanda é altamente resistente à maioria das drogas e toxinas. Por exemplo, é extremamente difícil, embora não impossível, para ela para se embriagar. Somente uma dose excessiva de calmante poderia derrubá-la.

Imunidade doença: As qualidades regenerativas únicas de fator de cura de Lady Deadpool também se estende ao seu sistema imunológico, tornando-a imune aos efeitos de todas as doenças conhecidas e infecções.

Resistência: musculatura de Lady Deadpool gera consideravelmente menos toxinas de fadiga do que os músculos de um ser humano comum, concedendo seus níveis sobre-humanos de resistência em todas as atividades físicas.

Agilidade sobre-humana: agilidade, equilíbrio e coordenação corporal são reforçadas a níveis que estão além dos limites físicos naturais do mesmo o melhor atleta humana.

Reflexos sobre-humanos: Seus reflexos são igualmente reforçadas, superiores aos do mesmo o melhor atleta humana.

Força: Lady Deadpool possui grande força física, embora não natural, sendo capaz de levantar pesos de 420 a 800 libras.

Armas: uma das habilidades de Lady Deapool está no manuseio de armas de diferentes tipos, incluindo o escudo do Capitão América.

Outras mídias

Lady Deadpool é personagem do jogo Heróis Marvel e foi dublada (em inglês) por Alanna Ubach.

A pequena crítica social: Mafalda

Mafalda na praia/ Quino

Mafalda na praia/ Quino

Mafalda é uma menininha de seis anos e uma bela crítica social. Apesar de ter sido criada em 1962, mas nascer realmente em 1964 e parar de ser desenhada na década de 1970, a personagem criada por Quino continua com um debate atual e cativando crianças e adultos.

De acordo com diversas publicações Mafalda foi criada em 1962 para um cartoon de propaganda que deveria ser publicado no diário Clarín, porém, o jornal cancelou o pedido. Já Quino conta que Mafalda nasceu dois anos após em uma história em quadrinhos, cujo desenho era fofo, mas o discurso não.

A primeira história de Mafalda foi publicada no jornal Primera Plana, cujo editor-chefe da época era Julián Delgado, amigo de Quino e que sugeriu ao quadrinista a criação das histórias da garota. A aparição foi em 29 de setembro de 1964. Junto a Mafalda estavam os pais.

Em janeiro do ano seguinte o amigo Filipe passou a fazer parte do enredo.

Ao longo do tempo outros personagens como Manolito e Susanita (abril de 1965) surgiram na história. Assim como as tiras foram publicadas em diferentes jornais até 25 de junho de 1973 quando Quino parou de desenhá-la. Fazendo tal ação apenas em momentos especiais, como em 1976, para a ONU.
 

A origem do nome

 
O nome de Mafalda foi inspirado em uma personagem da novela Dar la cara, de David Viñas, e o próprio autor contou que na literatura havia outras personagens com o mesmo nome.
 

Pelos impressos argentinos

 
A primeira aparição de Mafalda foi em 1964 no Primera Plana. Em virtude de uma disputa legal em 9 de março de 1965 a personagem saiu do impresso.

No dia 15 do mesmo mês e ano as histórias de Mafalda passaram a ser diárias no Mundo de Buenos Aires. Foi neste período que boa parte das críticas sociais surgem, já que Quino tinha a possibilidade de cobrir eventos correntes com mais detalhes. Manolito e Susanita foram criadas neste jornal, assim como a mãe de Mafalda ficou grávida. Em 22 de dezembro de 1967 o jornal faliu e Mafalda teve uma pausa de publicação.

Após pausa de seis meses, as tiras voltaram a serem publicadas no dia 2 de junho de 1968, no Siete Días Ilustrados. Como as HQs (histórias em quadrinhos) tinham que ser entregues com duas semanas de antecipação, o autor se via incapaz de comentar os fatos com a temporalidade necessária. Este fato o levou a cancelar a publicação das histórias de Mafalda cinco anos após.
 

Odeia sopa

 

Quino

Quino

A mamã adorava preparar sopa, prato detestado por Mafalda. Esse foi tema de muitas tiras. Mas a pequena também tinha muitas preferências. Na música Beatles e na televisão, outro meio de muitas críticas (em relação a programação), o desenho do Pica-Pau.

Ela se comporta como uma menina na sua idade, todavia tem uma visão aguda da vida e vive questiona o mundo à sua volta.

A pequena embaixadora dos Direitos Universais da Criança

Toda criança te direito a educação gratuita/ ONU - Quino

Toda criança te direito a educação gratuita/ ONU – Quino

Em 1976 Quino desenhou um pôster de Mafalda falando sobre os Direitos Universais da Criança. Os personagens também fizeram parte da cartilha com todos os direitos de proteção a criança. Logo a pequena e sua turma se tornaram embaixadores da ONU.
 

Lista de Personagens

 

Tira de Mafalda/ Quino

Tira de Mafalda/ Quino

Além de Mafalda, as tiras de quadrinhos contou com oito personagens. Veja a lista:

Papá (Pelicarpo): O pai trabalha numa companhia de seguros, adora cultivar plantas em seu apartamento e tem crises de idade.

Mamã (Raquel): uma típica dona de casa dos anos 1960, não completou os estudos (por isso é vista como medíocre pela Mafalda), entra em conflitos com a filha quando prepara sopas e macarrão.

Filipe: Um sonhador que odeia a escola, mas que frequentemente trava intensas batalhas com sua consciência e seu senso nato da responsabilidade. Foi inspirado pelo jornalista Jorge Timossi, um amigo de Quino.

Manolito (Manuel Goreiro): O filho de um comerciante, mais preocupado com os negócios e dinheiro do que com outra coisa. Não gosta dos Beatles e é um estudante que tira notas baixas (menos em matemática, por causa das contas que aprende no mercado do pai). Representa o conservadorismo capitalista na obra, e apenas pensando no lucro do armazém do pai. Adora as inflações dos preços, já que assim acha que está lucrando.

Susanita (Susana Beatriz Clotilde Chirusi): Uma menina fútil, no qual o único objetivo na vida é encontrar um marido rico e de boa aparência quando crescer e ter uma quantidade de filhos acima da média. É fofoqueira e egoísta, e sempre encontra um jeito de falar sobre o vizinho do irmão da cunhada de alguém.

Guille (Guillermo): O irmão caçula da Mafalda, esperto para sua idade, é retratado como uma criança que começa a perceber o mundo.

Miguel (Miguelito Pitti): é um pouco mais jovem do que as outras crianças. É filho único e tem um enorme coração, apesar de ser egocêntrico. Miguelito tem dificuldade de compreender o que Mafalda pensa, sempre entendendo os conselhos de sua amiga de maneira literal.

Liberdade (Libertad): Uma minúscula menina. Todos fazem o comentário óbvio sobre seu nome. Gosta das coisas simples da vida e seus pais são jovens idealistas, a mãe é tradutora, o pai trabalha em um empreguinho, motivo de moram em um pequeno apartamento.

Burocracia: É a tartaruguinha que Mafalda ganhou de presente do pai e Guile. Foi batizada por este nome por Mafalda por ser tão vagarosa.
 

Tiras ao redor do mundo

 

Em italiano/ Quino

Em italiano/ Quino

As tiras de Mafalda estão ao redor do mundo, fazendo com que a personagem fosse além da Argentina. A personagem faz muito sucesso até hoje na América Latina, Europa e China. Sendo que os livros com reuniões seriadas das tiras são republicadas atualmente.
 

As principais obras

 
Até hoje Mafalda é publicada em livros reedições anteriores e séries de tiras. No Brasil a principal detentora da marca e a editora L&PM. As principais obras são:

Mafalda (1966)
Así es la cosa, Mafalda (1967)
Mafalda 3 (1968)
Mafalda 4 (1968)
Mafalda 5 (1969)
Mafalda 6 (1970)
Mafalda 7 (1972)
Mafalda 8 (1973)
Mafalda 9 (1974)
Mafalda 10 (1974)
Mafalda Inédita (1989)
10 Años con Mafalda (1991)
Toda Mafalda (1992)
 

O desenho animado

 
Em 1981, Mafalda e a turma ganharam uma animação. Apesar do pequeno sucesso houve pouca divulgação. Quino não era a favor de que a personagem se transformações em desenho animado.

Um belo presente

Maurício de Sousa e Quino/ Foto: Ministério das Relações Exteriores

Maurício de Sousa e Quino/ Foto: Ministério das Relações Exteriores

Na comemoração dos 50 anos da personagem, em 2014, Quino e Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, se encontraram. Era um evento no qual o autor brasileiro entregou um desenho de Mônica e Mafalda juntas ao Centro Cultural Brasil-Argentina em Buenos Aires. Quino quis participar da entrega da ilustração e Maurício de Sousa fez questão de viajar ao país para encontrar o autor argentino.

No evento Mauricio e Quino conversaram sobre diversos assuntos e sobre as suas personagens e preocupações com o mundo.
 

A praça

 
Mafalda é tão importante que ela se tornou um dos símbolos da Argentina. Tanto que várias estátuas delas estão espalhadas pela capital Buenos Aires, e em outras cidades. Na principal cidade hermana há até uma praça que leva o nome da personagem.